Grupo | Formação e competências para Gestão e Dados FAIR
Objetivos gerais
- Contribuir para a capacitação dos diferentes agentes de formação em gestão e dados FAIR nas Instituições de investigação em Portugal.
- Apoiar a definição de estratégias de formação nas instituições, infraestruturas e comunidades de investigação.
- Identificar as necessidades de competências para a aplicação na prática dos Dados FAIR.
Objetivos específicos
- Disponibilizar (agregar) uma coleção de recursos de referência para a formação em gestão e dados FAIR.
- Propor a definição de um centro de competências em gestão de dados para Portugal.
- Identificar necessidades e propor um plano de formação para os dados de FAIR.
- Dinamizar ou propor ações de formação para realização no contexto do Fórum GDI.
Linhas de Ação
- Coleção de recursos de formação
- Competências em GDI e dados FAIR
- Iniciativas de formação
Resultados
Próximos eventos
Data Talks
Communities and Networks
(data talk em inglês)
Dia. 18.07.2024
Hora. 15h30 – 16h00
Resumo.
Presentation based on the Skills4EOSC t6.2 Open Science/Data Steward starter kit, developed to provide support for the creation of new professional and sustainable communities.
Professional communities play a key role in the context of Skills4EOSC Competence Centre network as they are seen as a tool for lifelong learning through peers. This presentation focuses on the differences between communities and networks, with reference to Communities of Practice.
Sessão baseada no “starter kit” do projeto Skills4EOSC, mais especificamente da atividade 6.2 “Open Science/Data Steward”, desenvolvido com o intuito de apoiar a criação de novas comunidades profissionais e sustentáveis. As comunidades profissionais desempenham um papel fundamental no contexto da Rede de Centros de Competências do Skills4EOSC,sendo vistas como uma ferramenta de aprendizagem contínua. A sessão centra-se ainda nas diferenças entre comunidades e redes, com referência às “Comunidades de Prática”.
Eventos realizados
Data Talks / Workshops
FAIRsharing: melhorar a disponibilidade e legibilidade das Políticas de Dados em Portugal
Dia. 27.06.2024
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Esta sessão tem como objetivo apresentar a plataforma FAIRsharing para o registo de políticas de dados centradas na gestão, partilha e reutilização de objetos digitais. O registo de políticas na plataforma FAIRsharing proporciona várias vantagens:: 1) clareza sobre como os objetos digitais devem ser geridos, comunicados e/ou partilhados em qualquer fase do ciclo de vida da investigação; 2) alinhamento com os princípios FAIR, apoiando a reprodutibilidade e as boas práticas de investigação; 3) comparação, uma vez que inclui um conjunto de descritores comuns que definem o conteúdo, o âmbito e os requisitos da política. O FAIRsharing classifica as políticas em seis tipos: financiador – uma política que orienta os beneficiários no contexto da apresentação de candidaturas, execução de projetos, entrega e publicação de resultados; editor científico – uma política comum para todas as revistas de um editor; em alternativa, uma política genérica ao nível do editor que é alargada a cada uma das suas revistas; revista científica – uma política específica que orienta os autores no contexto da submissão de um artigo a uma revista; instituição – uma política que orienta no cumprimento de requisitos institucionais específicos para dados de investigação; sociedade – uma política para os membros da comunidade que os oriente a alinhar-se com as melhores práticas da sociedade ou aliança e a aplicá-las; projeto – uma política para os parceiros que os orienta no cumprimento dos requisitos específicos para os dados produzidos no âmbito do projeto.
Competências Transversais em Gestão de Dados de Investigação: Introduzir os estudantes de doutoramento ao Plano de Gestão de Dados
Dia. 23.05.2024
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Esta data talk pretende dar a conhecer a UC de Competências Transversais em Gestão de Dados de Investigação lecionada na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Trata-se de uma UC bissemestral destinada a estudantes de doutoramento que tem como objetivo o desenvolvimento de um Plano de Gestão de Dados. Nesta apresentação será partilhada a experiência de seis edições deste curso.
Pensar as coleções osteológicas humanas documentadas como biobancos: uma proposta de boas práticas de conservação
Dia. 21.06.2023
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
As coleções osteológicas humanas documentadas fazem parte do património português sendo conservadas sobretudo em museus e Universidades. Estas coleções são compostas por esqueletos humanos (remanescentes biológicos humanos), e informação biográfica associada, e a par do seu estatuto patrimonial, é um recurso valioso para a investigação na área da antropologia biológica, paleopatologia (estudo da saúde e da doença no passado), e antropologia forense. As práticas de conservação, embora seguindo frequentemente as boas práticas de cada momento, não estão isentas de limitações – por exemplo, algumas análises requerem a destruição de amostras ósseas, a constante manipulação dos remanescentes para estudo degrada o material (entre outros fatores).
Nesta comunicação exploramos o cenário da implementação de um sistema de armazenamento, tratamento e disponibilização de dados (e/ou remanescentes biológicos) afetos às coleções, similar ao utilizado em biobancos para a investigação biomédica.
ARX – Data Anonymization Tool para anonimização de dados pessoais
Dia. 17.05.2023
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Nesta Data Talk iremos apresentar a ferramenta ARX – Data Anonymization Tool para apoiar os usuários na anonimização de dados pessoais. A ferramenta pode ser usada para remover dados identificadores (por exemplo, nomes) de conjuntos de dados e estabelecer restrições aos dados semi-identificadores, que são dados que não identificam diretamente um indivíduo, mas podem revelar sua identidade quando combinados com outras bases de dados.
Proteção da Privacidade em Health Data Science: Arquiteturas de Aprendizagem Descentralizada
Dia. 20.04.2023
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
A investigação em saúde implica a utilização de dados sensíveis, confrontando-se com as barreiras impostas pela regulamentação de privacidade dos dados. Nesta data talk serão explorados os princípios FAIR e as novas tecnologias de extração de conhecimento a partir dos dados, nomeadamente as arquiteturas de decentralized learning, sendo apresentada uma opção promissora para conciliar as exigências da investigação de vanguarda, com o cumprimento das exigências legais, éticas e técnicas impostas.
O Data Management Expert Guide (DMEG) como guia fundamental nas ciências sociais
Dia. 16.03.2023
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Esta data talk foca-se no Data Management Expert Guide, uma ferramenta do Consortium of European Social Science Data Archives (CESSDA), do qual o Arquivo Português de Informação Social (APIS) é membro. Pretende-se então explicitar cada uma das fases do CESSDA DMEG (Data Management Expert Guide), um guia que foi elaborado por especialistas europeus para ajudar os investigadores a tornar os seus dados Findable, Accessible, Interoperable e Reusable (FAIR), ou, em português, localizáveis, acessíveis, interoperáveis e reutilizáveis. Este guia é uma ferramenta importante na gestão de dados, em particular nas ciências sociais, mas pode ser adaptado a qualquer ciência. Torna-se bastante útil, na medida em que ajuda os investigadores a desenvolver os seus planos de gestão de dados e mostra-lhes como tornar os seus dados de investigação FAIR, a partir de especificações dentro do ciclo de vida dos dados.
Planos de Gestão de Dados Acionáveis por Máquina (maDMP)
Dia. 16 de Fevereiro de 2023
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Gerir de forma sistemática grandes volumes de dados de investigação é um dos principais desafios que afetam atualmente a comunidade científica. Os Planos de Gestão de Dados (PGD) surgem como uma ferramenta que permite à comunidade atacar este desafio. Um PGD é um documento que tem como objectivo documentar as técnicas, métodos e políticas de como os dados são geridos durante o seu ciclo de vida. Em adição também descreve as associações entre atividades de gestão de dados e as entidades ou pessoas responsáveis pela sua execução.
O conceito de PGD Acionável por Máquinas (maDMP) é uma evolução do conceito original de PGD, que procura mitigar algumas das limitações dos PGD. O maDMP têm como principal propósito a representação de um PGD de forma a que o consumo da informação não seja exclusiva para humanos, mas que também seja uma possibilidade para sistemas automatizados. Esta representação acionável por máquinas abre um gama de possibilidades de aplicação, tais como: (1) A utilização dos maDMP como um meio de troca de informação entre sistemas; (2) Uma maior integração dos PGD em fluxos de gestão de dados existentes; e (3) A automação de atividades de gestão de dados.
ELIXIR Research Data Management Kit (RDMkit)
Dia. 25 de fevereiro, 2022
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Nesta “data talk” foi apresentado o portal RDMkit (Research Data Management Kit), dedicado à gestão de dados de investigação e desenvolvido pelo ELIXIR, a infraestrutura científica Europeia de dados biológicos. Foib também abordada a arquitetura holística do portal e o seu processo de desenvolvimento e manutenção sustentáveis.
Orador
Elaboração de Planos de Gestão de Dados – Ferramenta Argos
Dia. 25 de março, 2022
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Nesta “data talk” iremos apresentar a ferramenta Argos, para a elaboração de Planos de Gestão de Dados.
Será igualmente abordado o Modelo de Planos de Gestão de Dados da FCT, nos seus diferentes tópicos.
Orador
Licenças Creative Commons
Dia. 29 de abril, 2022
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Falar-se-á das licenças Creative Commons, comumente utilizadas para licenciar dados de investigação, assim como as publicações deles resultantes. Será ainda referido em que circunstâncias deverão ser aplicadas cada uma das 6 licenças disponibilizadas.
Orador
Planos de Gestão de Dados: o que são e para que servem?
Dia. 23 de abril, 2021
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Um plano de gestão de dados (PGD) é um documento que descreve as práticas e metodologias de gestão de dados aplicadas no contexto de um projecto ou instituição. Isso implica detalhar como os dados serão criados, recolhidos, processados, descritos, preservados, partilhados, e potencialmente reutilizados. Em suma, é um documento que ajuda no planeamento de actividades de gestão de dados. É uma ferramenta fundamental para garantir que existe uma adequada alocação de recursos (humanos e financeiros) a essas actividades. Os PGD são tipicamente requeridos por agências de financiamento como parte do processo de candidatura a financiamento. Tal facto leva a que investigadores de múltiplos domínios tenham que estar familiarizados com a criação e utilização deste tipo de documento.
Orador
Como aplicar os princípios FAIR ao ciclo de vida dos dados?
Dia. 14 de maio, 2021
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Esta “data talk” reflete a necessidade de discutir os Princípios de Dados FAIR quando se fala em Gestão de Dados, ou em Research Data Management (RDM). O APIS é um arquivo que atua no domínio da preservação e divulgação de dados de pesquisa em ciências sociais; fazendo parte da infraestrutura PASSDA, é também membro do consórcio CESSDA (Consortium of European Social Science Data Archives).
Sediado no ICS-ULisboa, o arquivo visa a aquisição e partilha de dados digitais para efeitos de consulta pública, análise secundária e utilização pedagógica; portanto, ao lidarmos com dados de pesquisa, somos obrigados a conhecer os princípios FAIR e a transmitir as principais diretrizes e outras preocupações aos investigadores. Neste contexto, o intuito principal da “data talk” será abordar os aspetos centrais e as implicações dos princípios FAIR, com base no ciclo de vida dos dados, e tendo em vista as boas práticas na gestão de dados.
Oradora
Utilização de dados sensíveis para investigação – perspectiva de uma médica
Dia. 11 de junho, 2021
Hora. 14h30 – 15h00
Resumo.
Nesta “data talk” iremos apresentar o projecto “aMILE – Aplicação de text mining no estudo de doentes com leucemia mielóide aguda”, o qual tem como objetivo a criação e validação de algoritmos capazes de extrair dados clínicos de relatórios médicos, garantindo a privacidade e segurança dos dados originais.
Oradora
Workshops
Workshop:
Planos de Gestão de Dados: formação para Research Support Staff
- Ver recursos
- Data: 25/11/2021
Café com Dados:
Q&A sobre Proteção de dados, segurança e dados sensíveis
- Ver recursos
- Data: 26/11/2021
Membros
- André Vieira – Universidade do Minho (Coordenador)
- Filipa Pereira – FCCN (Coordenador-adjunto)
- Alexandra Cartaxana – PRISC/MNHNC/ULisboa
- Ana Cristina Gomes – Ufra/Brasil
- Ana Inácio – ISCTE-IUL
- Ana Raquel Melo – IH
- Anabela Costa – i3S
- Andrea Martins – Universidade de Aveiro
- Ângela Nobre – ESCE-IPS
- Antónia Correia – Universidade do Minho
- António Sousa – FE, UC
- Catarina Domingues – Universidade de Coimbra, IIIUC
- Cátia Carvalho – NOVA FCSH
- Cátia Teles e Marques – NOVA FCSH
- Clara Boavida – ISCTE-IUL
- Cristiana Vieira- MHNC e Infraestrutura PRISC
- Dina Rocha – IPSantarém
- Debora Pignatari Drucker – Embrapa/Brasil
- Elizabete Aguiar Monteiro – UNESP/Brasil
- Emilia Pacheco – UAlg
- Fernanda Gomes Almeida – UFMG – Brasil
- Filomena Borba – Museu Angra do Heroísmo
- Franscisco Freitas – Datadive
- Gil Poiares-Oliveira – BioData.pt
- Helena Amaral
- Joana Boavida-Portugal – MARE
- Joana Mendes – Universidade NOVA de Lisboa, FCT
- João Cardoso – Fair Data Systems
- João Dias – UCP
- Jorge Noro – Universidade de Coimbra
- Jorge Oliveira – BioData.pt
- Luís Ceríaco – MHNC
- Luís da Costa – MARE
- Lurdes Carmo – ISEG
- Madalena Carvalho – UAB
- Mafalda Lopes – FPCEUP – UPorto
- Makson Reis
- Margarida Alves – IH
- Maria João Carapinha – ESTESL IPL
- Michele Gomes da Rosa – CCUL
- Palmira Carvalho – PRISC/MNHNC/Ulisboa
- Patrícia Dias de Melo – FCT UNL
- Patrícia Miranda – APIS, ICS
- Paula Moura – Universidade do Minho
- Pedro Moura Ferreira – ICS
- Pedro Principe – Universidade do Minho
- Ricardo Jorge Lopes – MHNC e Infraestrutura PRISC
- Rita Ribeiro Silva – IPO-Porto
- Salima Rehemtula – IHMT – Instituto de Higiene e Medicina Tropical
- Sandra Lopes – ISEG
- Simone Faury Dib – Fiocruz
- Sofia Viegas – ISA – ULisboa
- Susana Lopes – Universidade de Aveiro
- Tiago Matias – UCP
- Viviane Veiga – Fiocruz
- Yulia Karimova